Nós, o você do passado

Os seus 16, 17 anos, aqueles que passaram tão rápido. A saudade dos namoros, da liberdade, da rotina flexível, o futuro assustador e empolgante, as utopias, você sente, não é?

Se está passando por isso, como eu, sabe do desespero. (É, eu falo VOCÊ. Chega de dissertações em primeira pessoa do plural por aqui!)

A verdade é que está aí se perguntando quando você vai achar o amor da sua vida, por que raios ninguém te quer, o que vai fazer da vida, quando começa o cursinho, que curso vai prestar, por que nunca sobra tempo pra estudar E ver seriados, por que você não nasceu um gênio/dançarino/jogador profissional ou mesmo por que você não tem um talento, por que não sabe fazer nada direito, como se faz novos amigos, o que vai fazer na sexta-feira e todos esses mistérios do universo que nunca conseguem ser resolvidos. Eu sei. E dizem que é “mamão com açúcar”  (ugh. seus tios dizem isso, sei que dizem) ser adolescente. Na-nã.

É maravilhoso, não vou mentir.
Principalmente porque nunca somos estáveis o suficiente para aproveitar o momento por tanto tempo. Primeiro, a escola.
O estudo tem de ser mantido e é de suma importância que o faça, mas chega o feriado, você tem que estudar, nas férias também, e no final de semana, e sempre. Chega o último ano e você entra em colapso: estudo todos os dias, simulados, provas, vestibular, “aproveita agora que depois você não vai ter mais seus amigos dentro de uma sala de aula”, um milhão de professores, “E os namoradinhos?”, um milhão de frentes da mesma matéria, “Você já sabe o que quer fazer na faculdade?”, pressão, pressão, pressão. Calma. Respira. (Um spoiler da vida do está por vir, caro estudante do ensino fundamental)

Também, sua vida fora do colégio.
Como faço novos amigos? Como conheço novas pessoas? Queria estar em um grupo. Não aguento mais ficar em casa. Será que falta muito para as férias? Para que ta feio amiga. Ai que saudade. Vamos sair? Queria tanto fazer intercâmbio. Preciso aprender inglês. Amiga, acho que vou falar com ele. Socialismo? Capitalismo? Ideologia? O que sou, quem sou, o que faço aqui? Hm, só meia horinha no face e vou fazer alguma coisa útil. Mãe, Pai, podem me dar carona? Vamos no cinema? Que inferno essas espinhas!
Aham. Conheço também.
Na real, não quero que minha adolescência acabe nunca.

O que vem depois assusta, é verdade. Mas as memórias ficam, e os amigos, e as risadas. Aqueles seus sonhos podem ter mudado um pouco, algums deletados, outros realizados, aqueles que continuam ai. Gosto da ideia de conjunto, lembranças e experiências que formam essa vida, tão sutil e poderosa existência.
Obrigada.

Uma posterior finalização para este 2014 tão incrível

O que foi esse ano? Para mim, algo parecido com um tesouro. Conheci tantas pessoas, reecontrei amigos e colegas e conhecidos que acabaram por se tornar amigos, fortaleci laços, voltei à mesma escola e sai dela; tive duas etapas de ballet. Tive a oportunidade de formar uma equipe com amigas maravilhosas e juntas conquistarmos ouro no campeonato brasileiro de karatê. Recebi, juntamente com minha incrível parceira de debates, um prêmio Menção Honrosa ‘por nossos brilhantes discursos’.
Passei em duas faculdades (apesar de não ter concluído o ensino médio ainda); me apaixonei por alongamento (sim, eu gosto de respirar ballet ❤); voltei a escrever, pratiquei violino, li livros fantásticos, me emocionei, me decepcionei, aprendi, tentei vencer de vez a timidez e quase consegui. Fui feliz.
Mudanças me aguardam… Esse ano foi incrível! Que 2015 venha cheio de boas surpresas e seja tão maravilhoso quanto este. Para finalizar, uma frase que tem me acompanhado muito:
“Sucesso não é nada mais que algumas disciplinas praticadas todos os dias” -Jim Rohn
Para você, para mim, para nós, que 2015 seja uma constelação de alegrias e aprendizados

Especulações da madrugada: Instrospectiva

Ninguém me conhece mais que eu mesma.
Amo-me e devoro-te. Sou a encarnação de minha personalidade, de minha alma, de minhas paixões. Podem roubar minhas expectativas, matar minhas esperanças, apagar minha sombra, mas nunca terão minha essência; essa nasce comigo e assim morrerá comigo.
Uma vez ouvi dizer que nosso talento e nossa personalidade nasce e morre conosco, algo que nunca ninguém nos tirará e sinto por isso. Não em vida, porque, senão, que seria de nós sem nós mesmos? Mas depois, tudo aquilo, realizado, aprendido, aperfeiçoado, tanto trabalho, se aquieta e vai junto ao corpo que um dia as carregou. Na realidade, é tão bom sermos únicos. Isso nos fará sobreviver ao tempo, atravessar memórias, encantar pessoas que nunca nos conheceram. A vida é fantástica!

Sou protagonista da minha vida e de minha solidão selecionada. Solidão.
Palavra bonita, carregada de tristeza, inspiração dos poetas, músicos, dançarinos, pintores, cartas de amor e de saudade dos apaixonados. O a que a torna tão melancólica, penso?
A humanidade teme estar, para sempre, individualmente, selados à solidão, ao deserto, ao eco sem resposta, à falta de companhia.
Mas não é assim, claro. Somos 7 bilhões no mundo, o que torna essa sozinhedes quase impossível, penso em outro tipo, um exemplar único para cada.
Para mim, a solidão periódica é o alimento da alma; quando nos conhecemos, aonde pensamos, refletimos, criamos, fazemos, acreditamos, choramos, rimos, trazemos o mundo e a cor à nossa vida. Solidão momentânea deposita em nós pedaços de nossas ideias, lascas rechonchudas de alegria, pitadas de auto conhecimento, o que me traz extrema felicidade.
Vou viver comigo pelo resto da minha vida, é tão maravilhoso gostar-me, e, se ainda não me conheço totalmente, ninguém me conhecerá mais que eu mesma…

Falha bailarina

Tudo o que um blog poderia representar para mim é uma página de desabafo, aqueles relatos da vida cotidiana, o compartilhamento de ideias, pensamentos, daquele dia ruim ou daquela pequena alegria.

No momento estou exausta. Cansada, farta, cheia de vontade de voltar no tempo e mudar toda a minha vida, mas principalmente exausta.

Tenho feito ballet a minha vida inteira. Tenho 16, comecei na creche com o baby class por 1 ano, mais 2 em uma academia como aluna única de uma maravilhosa professora que havia acabado de se formar (acho), e depois a decadência da minha vida: 6 anos em uma escola que eu acreditei que fosse boa. Entrei em uma ótima escola esse ano, mas que eu não conseguia acompanhar para o ano que eu estava e com exigências que nunca me foram cobradas, fiquei três meses dos quais aprendi muita coisa, mas também descobri como essa vida pode ser fria e cruel… Há três meses atrás, me falaram de outra professora, e lá estou, em um lugar em que posso tentar crescer, com alguém que acredita em mim (porque na minha opinião, além de nós mesmos, o melhor é ter alguém que você sente que pode melhorar, que pensa que você não é um caso perdido total).

Eu amo danças, qualquer uma delas. Amo de verdade, com todo o coração e paixão: dançar, alongar, treinar, melhorar, treinar mais, alongar mais, piruetar mais… Se eu pudesse e tivesse o talento, viveria disso. E, por causa da minha antiga escola (a dos 6 seis anos perdidos…) eu tenho grandes dificuldades em tantas coisa! Coisas que eu aprendi errado, com nomes errados e antigos, técnicas pouquíssimas desenvolvidas. Então eu me frusto, a minha raiva não tem tamanho, eu tenho ódio dessa incapacidade, me sinto um lixo por não conseguir colocar na coreografia um simples arabesque completo, baixinho, mas bem posicinado. Não consigo. Tenho só vontade de chorar, de voltar no tempo.

Mas raiva não transforma ninguém em bailarina, nem em médico, diplomata, nem em nada.
Me resta tentar, tentar até depois do fim, alongar em casa, na aula, na dança.
Porque o tempo não vai voltar.

É extremamente estranho, porque, quando estou com extremo ódio, consigo parcialmente traduzir o que penso, mas como estou triste, como agora, parece que as coisas saem tão clichês…

Seus

O teclado e a tela de escrita do computador me intimidam de verdade. “Eu quero escrever, mas o quê? Sobre sua dificuldade de agora.” E é isso, por que abandonar o lápis (no meu caso, a lapiseira) e o papel? São tantos os recursos… Uma explosão de cores, infindáveis e inexplorados tipos de fonte, fundos, compartilhamentos e eu ainda prefiro destruir a Amazônia para ter a lapiseira e o papel. Frescura? Não. Humanidade. O fato de que meus amados artigos de papelaria podem ser tocados, usados e até mordidos (desculpem-me, mas eventuais momentos de concentração profunda são assim). Busco inspiração, momentos, sensações, todas coisas que eles me proporcionam, há poucas coisas que amo mais que meu mini ‘lápis mecânico’ e meus milhões de caderninhos, além de Eternity (companheira violino), uma câmera, um chapéu azul e tantas outras coisas que parecem meras coisas. Acredite, elas não são só isso, pergunte a você mesmo e a sua experiência de vida.

Já pensou quantas coisas (coisas mesmo – objetos) importam para você?

Espero ter proporcionado um bom momento de leitura, obrigada por ter um tempo para ler o que escrevi, de verdade.

 

Choses(2)

 

Obs: desculpe Amazônia.

Sky

Sky

Eu tenho milhões dessas fotos, juro! Sabe o que mais caracteriza toda essa paisagem? Não é a caixa d’água e nem a árvore ou os telhados, porque eles não mudam e estão em todas as imagens. O céu faz a … Continue reading

Mulheres, sinônimo inspiradoras

Começou assim: Em 1857, no dia 8 de março, as operárias de uma fábrica de tecido fizeram uma grande greve. Elas reivindicavam melhores condições de trabalho. Vamos combinar, quem trabalha 16 horas por dia, recebe um terço do salário de um homem e é tratada como lixo no emprego merece algo infinitamente melhor, certo? Certo. Mas quem ouvia as mulheres no século XIX? Provavelmente nem elas próprias.

Elas fizeram greve, protestaram, então foram reprimidas de forma totalmente desumana e foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Cerca de 130 mulheres morreram carbonizadas. Somente depois, no ano de 1910, em uma conferência na Dinamarca, decidiu-se que a data seria comemorada como o “Dia das Mulheres” em homenagem às mulheres que morreram na fábrica, mas até aí já estavam mortas, seus filhos órfãos e seus maridos viúvos, na época isso não pareceu ter importância. A Organização das Nações Unidas oficializou a data em 1975.

Agora, em 2014, a empresa Google fez um Doodle em homenagem ao dia e acrescentou ao vídeo mais de 100 mulheres inspiradoras de todo o Mundo, que melhor jeito de se comemorar que não mostrando nossas prodígios e orgulhos, as que conquistaram o mundo? O vídeo me pareceu simplesmente incrível:

A ONU também publicou em seu canal UN Women um vídeo, em que a diretora executiva da organização Phumzile Mlambo-Ngcuka discursa sobre o tema em uma mensagem inspiradora:

E viva! Viva ao dia da Mulheres, viva às mulheres. Ainda bem! Estamos em uma época em que nos consideram quase socialmente iguais como pessoas, não é maravilhoso? Podemos sonhar com um mundo melhor assim, porque podemos fazê-lo melhor…

Ayumi

“O Dia Mundial da Felicidade”

Finalmente!

No ano passado, um reino budista chamado Butão, que fica nos Himalaias, sugeriu a criação do Dia Mundial da Felicidade, depois que adotou, pela primeira vez, a estatística: “Felicidade Interna Bruta” que fica acima do “Produto Interno Bruto”. A data foi comemorada no ano de 2013 pela primeira vez.

Assinalado pela ONU, o dia é comemorado em 20 de Março e teria como objetivo promover a felicidade das pessoas, pois é o que busca e aspira todo ser humano. (Só a existência desse dia já me faz feliz 🙂 )

Mas o que é a Felicidade?

Uma palavra muito bonita em todos os idiomas, que, segundo o Dicionário Michaelis, é o estado de quem é feliz. Segundo eu, é o prazer nos momentos,pessoas e coisas de todas as grandezas. E quer saber? A verdade é que isso não se explica, não se entende felicidade, você a agarra e a vive, e só. Para mim pode ser andar na chuva, ver o Sol nascer, ganhar um sorriso, fazer um amigo, ouvir A música, falar um idioma, ser corajosa, ler um livro, fotografar, descobrir o mundo. Para o outro pode ser dançar, comer arroz com frango, andar de bicicleta, ir ao shopping, ver vídeos engraçados na internet, e para outros é rezar, andar pelo parque, ir ao teatro, morder um chocolate, comprar sapatos novos, e assim vai. Viu? Nós fazemos a nossa definição de Felicidade.

Ainda vamos nos divertir, descobrir, nos apaixonar, dançar, aprender, chorar, nos levantar e talvez cair de novo, mas não é isso? Não estamos vivendo? E como disse o Secretário- Geral da ONU “Pessoas em todo o mundo aspiram a uma vida feliz e gratificante, livre de medo e privações, e em harmonia com a natureza”, não é isso que buscamos? Então vamos viver, porque é tudo o que temos. 

Tenho uma frase fantástica para isso:

“Todos nós vamos morrer, que circo! Só isso deveria fazer com que amássemos uns aos outros, mas não faz.” – Henry Bukouski

Que emenda com:

“É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar para pensar, na verdade não há.” – Legião Urbana

Obrigada ONU, obrigada querido Butão 🙂

E como diz aquele adorável comercial, o que faz você feliz?

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Até Logo,

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O francês

Quem já não ouviu falar em “bonjour”, “merci beaucoup” e a Torre Eiffel? Dizem pra fazer biquinho, mas nem tudo pode ser tão simples. Não sei muito bem de onde veio a vontade de aprender francês, juro. Talvez tenha acordado um dia com vontade de falar merci beaucoup, não lembro, de verdade. Às vezes tenho essas coisas de querer aprender caligrafia, inglês, fotografia, alemão, de uma hora para outra, simplesmente quero e depois tento correr atrás.Prazer, eu 🙂 Logo depois dessa minha memória em branco  eu comecei a pesquisar em todos os sites para aprender um idioma de graça, e fiquei bem surpresa porque existem até programas gratuitos e vídeos do governo que ensinam uma língua, pena que não são divulgados :(. Acabei encontrando um programa bom, mas que não é totalmente gratuito, então acabei fazendo apenas as unidades disponíveis (sei lá se é merchan, mas é esse aqui: http://www.busuu.com/pt – está disponível para pc, smartphone e tablet) e depois encontrei o amorzinho da minha vida que é o Duolingo (https://www.duolingo.com/ – mesmo esquema) ele é completamente grátis, porque quem ajuda a criar um novo curso são os próprios usuários que são bilíngues. Ele possui toda uma grade de categorias e parece com um jogo, estimula bastante a aprender <3. A verdade é que se pretende aprender um idioma ou qualquer outra coisa precisa de (muuita) dedicação, talvez algumas coisas que ajudem:

1- Faça com que seja divertido Aprender um idioma não tem que ser um peso! Veja vídeos infantis (sério mesmo! Ajudam muito, porque têm as palavras básicas como dias do ano/semana, frutas, cores, etc); ouça uma rádio local, existem várias que tem versão mobile ou podem ser ouvidas no computador. Escute músicas, as chances de memorização de novas palavras são as melhores. Leia livros, reportagens, sites de notícias, são fundamentais para o aprendizado e do conhecimento de cotidiano.

2- Seja interessado(a) De nada adianta querer aprender uma língua nova por pura obrigação e falta de vontade, é claro que as dificuldades existem para alguns, mas a dedicação e o interesse são fatores importantes. Seja curioso, pesquise sobre, leia livros no idioma dos seus sonhos, procure jornais, pratique, mesmo que sozinho, se interesse e corra atrás!

3-Estude Pode parecer chato à primeira vista, mas não se chega a uma língua fluente sem muito estudo, então, mesmo que seja conversando com alguém ou praticando sozinho, vendo vídeos, ouvindo música ou pegando nos livros e cadernos, o importante é estar em contato com o idioma pelo menos um pouco durante o dia ou a semana, dependendo da sua disponibilidade.

4 – Não precisa gastar horrores Depois de perceber que todas as escolas de línguas são praticamente iguais e métodos duas-vezes-por-semana-e-homework não funcionavam muito comigo, eu decidi aprender sozinha, claro que nada muda a explicação de um professor, mas se não tem tempo ou está em tempo de vacas magras não tem problema!  Hoje em dia, a internet te oferece tudo e um pouco mais, portanto é possível aprender um idioma sozinho e ser fluente. (Só dar uma lidinha no passo 1). Ainda preciso praticar muito, e mesmo eu sabendo bastante ainda falta muito, estou estudando e desejando demais um intercâmbio… Quem sabe um dia? France, attendez moi! Au revoir 🙂

Ayumi

Uma vida

De onde viemos? Para onde vamos? São perguntas bastante intrigantes, para mim, para todo mundo. Quem somos? Pergunto eu. Somos uma massa, somos nossos sonhos, somos nossos ideais, somos nossos desejos, somos nossa coragem, somos pessoas. Quem é você?

Parece que buscamos, por toda vida, a felicidade plena. O que resume a felicidade? Repare em pessoa qualquer e perceba, a felicidade dela é diferente da sua, por isso não temos um resultado concreto e buscamos-na pela eternidade. Quando uma pessoa morre, penso, morreram alguns sonhos, morreu uma felicidade ou falta dela, morreu um nome, uma personalidade. O que nos faz pessoas?

As questões me fazem completa, e sinto-me uma incompleta. Construo a cada dia, a cada passo, meus ideais, minha vida, minha felicidade. Questiono-me constantemente (sim, adoro falar comigo mesma) do que farei hoje, amanhã e no futuro, porque quero a diferença, quero ideias, quero sonhos, quero atitude de minha parte, que tristemente às vezes me foge.

Não sou uma boa oradora, mas tenho ideias, e quando escrevo, elas fluem como palavras. A oportunidade de falar para muitas pessoas (uma sala de aula é um público imenso para mim) é rara, e ao começar, não expresso tudo que penso sobre isso ou aquilo, porque o nervoso me consome. Falo, seguramente para meu eu interior que desta vez não ficarei nervosa. É mentira, eu sei, porque no final, acabo nervosa, e não falo tudo que queria falar e a oportunidade foge.

As pessoas não são máquinas. É pleonasmo, mas pessoas são pessoas, e não se cobra de uma o que se cobraria de outra. Somos versáteis, é verdade, mas não somos infinito e não comandamos e aprendemos cem por cento tudo que queremos e almejamos. Criamos ideias, e às vezes as incorporamos. Não se mata um sonho, porque ele é uma ideia, assim como somos pessoas, e , quando se mata um sonho, se mata uma ideia e se mata uma pessoa (ou psicológico e a auto-estima dela, que é tão grave quanto).

Eu poderia terminar com um final lógico e que ligasse todos esses parágrafos sem sentido, mas a verdade é que não fui feita para a era digital e minhas palavras não fluem um teclado. Sou feita de lápis e papel, sonhos e ideias, vontades e atitudes. Sou  mais, como geralmente se espera de uma pessoa, não espere nada de ninguém, porque ela pode ser feita do melhor, do pior, e do meio-termo, ou simplesmente tudo ao contrário.